quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alma de ódio!

Beija-me, pois sinto sede neste deserto de odio!
Imaginei-me estar um deserto com aviões enterrados, canos de tanques surgindo da areia, e corvos comendo o cranio dos feridos da guerra, e ali vejo você, olhando para mim, penetrando e sorrindo aliviada e eu quero matar minha sede fazendo amor com você...
Repito... Pense, imagine, a situação de uma guerra de ódio no mundo, confusos nós sobrevivemos, e andando com sede de água e de encontrar quem mais ama, e nos vemos em um cenário com aviões na areia, corpos, e tanques, e tu matará minha sede de amor neste mundo de ódio...
Precisamos arriscar, e assim é como desistir da eternidade para ficar um dia ao seu lado, mesmo que você me odeie de tanto bajularte, e assim me assassine com prazer...
Nínguem faz singelos atos de doação? - mesmo que um dos lados seja perverso, ainda vai valer a pena fazer o que é preciso, no momento exato, quando a brisa acariciar seus cabelos...

Marcelo dos Santos

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