quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Carma...


Ele
"Casa-se comigo, o ninfa do bosque, pois as árvores estão caindo sobre mim, pois parece que me quer em ansiosos devaneios?"
Ela
"Eu já fui feita de pétalas de rosas negras, de espinhos com venenos abissais, já fui o inferno vivo e já morri a muito tempo.Não poderei casar-me nunca, pois da minha pele fui proibida a amar esse bem tão esplendoroso.Não me vale mais casar-me pois o meu Corpo não permitirias tão insolência a minha própria alma!"
Ele a mim
" Dessa forma eterna, casar-se é como condenar-se, pois imagino ver alguém ao seu lado envelhecer e não poder fazer o mesmo, e assim todo o tempo presenciar caixões a sua frente, como se tudo acontecesse a um minuto atrás, então sirva-se de meu corpo, beba e saia sem falar nada, não há amor sem preocupar-te comigo sendo um mero mortal..."
Ainda sim Ele
“Percebi que não farias amor comigo, pois me protege dizendo que é má, e na verdade é amável, e prazerosa, mas pode deixar de fazer isso quando desejar, assim eu ficaria na sargeta e amargurado, por perder minha fortuna.”
A Doce menina
"A muito não protejo alguém assim, sempre os uso com o maior dos desejos, você é uma de minhas relíquias, cujo suor é proibido em minha pele pousar. Não dissimule minhas vontades, pois elas são insanas e não temereis em te aprisionar em meu leito de sombras, pois a minha maldade é em te ter e não te devolve-lo nunca mais..."
Ele diante disso
“Eu sinto-me bem dentro das sombras, pois você me trouxe, me aprisionou, me fez sombra... Sinto-me atado, mas eu escolhi deitar-me com você, neste castelo negro, nós podemos excluir toda a possibilidade de intervenção humana...
...”penso que este tipo de prisão é uma escolha maldosa para comigo mesmo, mas necessária para que não haja dúvidas que até entre os condenados pode existir a esperança de uma compania.”




Nimphel Altorn/ Marcelo dos Santos...

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